Tenho que ser mais flexível, pois nem sempre as pessoas entendem um tipo como eu. Nossa! Como assim um tipo como eu? Percebi que ele ficou embasbacado com a minha pergunta. Não esperava, por certo. E respondeu à queima-roupa. É isso. Você faz cada pergunta.
Já outro amigo disse que não é nada disso. O problema não está na pergunta, ou melhor, nas perguntas, pois devemos sempre questionar. Se iremos encontrar respostas são outros quinhentos. Como assim outros quinhentos, perguntei sem pestanejar. Viu como estou certo, argumentou meu amigo que mal esperou o outro completar a frase. E lá ficaram os dois a confabular sobre minha esquisitice.
Foi quando entrou meu amigo das horas certas o qual, tanto eu quanto você, caro leitor, aguardamos na expectativa de que, com sua sabedoria peculiar, coloque um fim nessas saudáveis discussões entre amigos. E ele foi logo dizendo: — não há nada de estranho em ser como se é. E eu não podia deixar por menos. Como assim dá para ser como não se é? Ele, com os olhos lagrimejando de tanto rir, respondeu: — sim, é a chamada pseudo-esquisitice. Agora sou eu quem está com os olhos lagrimejando de tanto rir, pois sou verdadeiramente esquisita.