Não era bem encontro. Não no sentido que essa palavra, com o tempo, transformou -se. Ou melhor que nós, seres desejosos de amor e carinho, atribuímos: - romântica. Mas isso não vem ao caso. A verdade é que ela tinha por hábito, fosse um encontro de trabalho ou amoroso, apresentar-se de maneira impecável. Era uma mulher extravagante e em sua elegância singular não havia espaço para preocupações comum às outras mulheres.
Como, por exemplo, se o sapato combinava com o tom do vestido ou se o chapéu era adequado para a ocasião. E firme em seu passo seguia ao encontro. Foi nessa noite, e numa fração de segundos, com um chapéu a esconder-lhe todo o rosto, que um pensamento incomum passou-lhe pela mente: Seria esse um encontro amoroso? Talvez. Não conteve o riso e coração acelerado apertou os passos. Era no fundo uma mulher romântica.
2 comentários:
Excelente construção na sintese de nossos repentes.
Abraços amiga.
Grata amigo.
Esses repentes....rs
abração
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