Cada vez que uma comunidade tenta, através da censura, do ostracismo ou da morte, silenciar um dissidente moral ou intelectual, amordaçá-lo ou de alguma outra forma impedir que faça “suas perguntas”, essa comunidade vive uma hora socrática.
Porém, concomitantemente, o pensador, o cientista, o artista, o satirista que insiste, em suas “dúvidas descontrutivas” que permanece fiel ao que julga ser uma verdade maior que as crenças herdadas para a manutenção do status quo da cidade ,este sim, repete a provocação socrática.
sú
2 comentários:
Pondo a rés do chão num exemplo prosaico:
Há aqui em São Paulo um sujeito chamado Kassab, e há um José Serra. E há leis, uma se pondo atrás da outra, para o bem comum, que acabará por ser para o bem de ninguém, para um humano ideal. Mas uma cidade não é composta de seres não-ideais, criatura de carne e osso?
Vc tem razão Eduardo, não se está pensando na "cidade" como quer o filosófo, (como tantos outros), o que pensam os "donos"??? (como donos) da cidade
Postar um comentário