eu descia a então, Rua XV de Novembro na altura da, não mais existente, “Lojas Singer Máquinas de Costura -Novas e Semi-novas”, ia em minha caminhada rotineira com destino certo e enfadonho: o colégio.
Com o pensamento longe, feito a pássaro livre em seu vôo matinal, eu seguia desatenta a tudo, na distância encantatória entre as coisas e o homem. Quando uma batida forte, alucinante vinda da loja de discos...
alterou os meus passos,
acelerou meu coração,
e em mim, como disse o poeta: a anatomia ficou louca,
tornei-me toda coração.
Inesquecível manhã, semáforo fechado,
vermelho
também dentro de mim,
apenas uma batida e toda uma nova harmonia,
momento epifânico esse,
quando ouvi pela primeira vez:
“HELP”
Com o pensamento longe, feito a pássaro livre em seu vôo matinal, eu seguia desatenta a tudo, na distância encantatória entre as coisas e o homem. Quando uma batida forte, alucinante vinda da loja de discos...
alterou os meus passos,
acelerou meu coração,
e em mim, como disse o poeta: a anatomia ficou louca,
tornei-me toda coração.
Inesquecível manhã, semáforo fechado,
vermelho
também dentro de mim,
apenas uma batida e toda uma nova harmonia,
momento epifânico esse,
quando ouvi pela primeira vez:
“HELP”
2 comentários:
Su, muito bonito... gostei bastante....
pois é, menina, olha só ,abri o baú, e que baú....não ficção.
bjs
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