quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O CORPO NOUTRO CORPO


Simplesmente sinto.
Na retina dos meus olhos,
a imagens de um homem:
terno, amante, amigo.

Era quase silêncio.
Alucinados os gestos,
dos nossos corpos,
entre lençóis e cortinas.

Segredos de cama, lentamente, descobertos
O corpo noutro corpo.
Instante de infinito.
Além de nós e da vida.

O fogo, o mel, o orgasmo.
Morremos um no outro
paz dos deuses.