Um homem passou ao meu lado
na noite barulhenta.
Era noite, em Londres, em Madagascar,
na América.
Era noite em mim.
Era encontro, um quase esbarrão,
era o choque,
era o não romântico,
era antes a crispação
de um desejo súbito.
Imperioso
Era o instantâneo erótico,
era o talvez, nunca.
Para onde iria fugidia beleza
Daquele olhar que me fez renascer?
Ousada toca de olhares anônimos.
Transitoriedade,
cidade,
noite.
4 comentários:
Adoro esse, acho que vc tinha me enviado... bjs
é bem possível ja´enviei pra tantos amigos,gosto muito tb.
brigadão
Ai Su...desculpe...eu ter estragado a sua poesia com aquela minha declamação "terrível", mas, eu bem que disse que não era boa no teatro...rsssssssssss.........e vc quis insistir. Mas, valeu...nas próximas...prometo não decepcionar a "dona da obra" e nem trocar as palavras por sinônimos...ok???
bju
Ah. Marinês, a sua leitura foi muito boa, dramática como deveria ser , é quem no palco já não mudou palavras, hem?
Vc esteve linda, e tem sim que estar sempre no palco, brilhando...........
bjs e obrigada
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