Essa clareza que me chega, lentamente, chega com a noite à lua já alta, traz consigo o cheiro da terra molhada, de flores minúsculas, de ervas do campo, de girassóis distantes, de sons e silêncios.
Mostra-me a vida que palpita no mundo e também no coração dos homens. Um saber que alegra meu corpo toca no profundo de mim, e diz, que não é preciso sorrir o sorriso falso, alardear aventuras inexistentes, e ser o que não se é.
Essa clareza, senhora de si, tem no viver reminiscências das conversas que o dia ouve e produz, dos livros lidos no cansaço dos olhos, das palavras soltas gravadas na memória, e a indiferença aos que sonham sonhos alheios.
Porque sabe que é preciso a busca, seja de uma paisagem, de uma flor, de uma idéia, de um homem ou de uma mulher.
Essa clareza, senhora de si, tem no viver reminiscências das conversas que o dia ouve e produz, dos livros lidos no cansaço dos olhos, das palavras soltas gravadas na memória, e a indiferença aos que sonham sonhos alheios.
Porque sabe que é preciso a busca, seja de uma paisagem, de uma flor, de uma idéia, de um homem ou de uma mulher.
Essa luz, esse saber, fez morada no meu peito, dorme e se levanta comigo e, feito o poeta, me diz bem baixinho:
“Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim como em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.”
2 comentários:
Exatamente isso ...
ser quem somos...sem tirar ...nem colocar..Mas, não é tão fácil...
Lindo Sueli...
Sem dúvida Marinês,dificílimo, mas é uma questão de busca/vontade/erro/acerto/amor....
bjus, querida.
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