Em mim
aquietou-se em mim
todos os sons.
e o silêncio se fez infinito.
em que momento ocorreu?
não posso precisá-lo,
não saberia dizê-lo.
a calma, o silenciar-se, nada a dizer.
apenas e tão somente,
o silêncio, em meio
ao caos do dia, da noite, da vida,
do passar do automóvel,
do cão ao longe,
do bêbado.
da efervescência ao meu lado,
ao silêncio infinito.
eu ,em silêncio, silencio.
e a cidade agita-se
em que momento ocorreu?
esse retorno cósmico
impossível dizê-lo
2 comentários:
Lindo Sueli esse poema.
Tenho me sentido assim, em silêncio, num encontro comigo mesmo. Tenho me assustado com o meu eu. Tenho tido encontro com ele e o resultado, sinto um silêncio.
Até mais. Tiago M. de Souza.
Oi Tiago, fico feliz q.gostou,obrigada
até mais
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