Observo a xícara.
Que sinto ao observá-la?
Uma xícara.
Apenas uma xícara,
Apenas um quadro,
Apenas uma fresta,
Apenas esse som melancólico.
Apenas o existir.
O tempo parado nesse quarto.
A solidão do ser.
A certeza de ser só.
Só com o sentido das palavras.
Explicação do mundo.
E a xícara?
Branca, porcelana.
O bem - estar do chá.
A dor do pensamento.
Não cabe na xícara, não sai pela fresta.
Apenas uma xícara.
E toda solidão do mundo
10 comentários:
Belo, Sueli!
obrigada! vindo de vc fico entusiasmadíssima.
bjus
lindo Sueli,
quando estamos solitários uma xícara é apenas uma xícara.Parece que tudo perde a poesia.
Obrigada!!!
Adriana poeta de mão cheia: "..uma xícara é apenas....
bjus
existencial, transcendental
e ainda assim uma xícara
adorei
bjs
Obrigada! Gian Fabra
Eu adorei a sua percepção do poema
bjs
"A dor do pensamento.
Não cabe na xícara, não sai pela fresta."
Belíssimo poema, Sueli!
Obrigada por sua visita e suas palavras. Bjs e inté!
Obrigada Ju rigoni!
Visitarei sempre! Gostei muito do seu blog.
bjus
Belo poema Sueli.
Mergulhas o olhar na xícara e lá no raso lês o mundo.
E dosas a porção de açucar.
Beijos,
Cris
Obrigada Cris,
Bárbaro isso em vc criar versos com seus comentários.
bjus
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